Mahatma Gandhi
Blog sobre banalidades como política, sociedade, economia e indústria, para além de assuntos sérios e cruciais na vida de todos, como futebol e TV
Com poucos dias de intervalo, da Ásia para o Ocidente, chegam tenebrosas notícias de barbáries cometidas a golfinhos:
De resto, quem ganha e quem perde no "campeonato" dos ditadores sanguinários? A barbárie tem unidades? Os métodos de eliminação dos inimigos políticos têm graus? Claro que assim fosse, já se teria inventado o facinorímetro.
Depois de me entusiasmar com múltiplos artigos que muito elogiavam as qualidades de Sasha Cohen e o intelectualmente afinado humor do filme "Borat", consegui finalmente assistir a ele, tendo ficado com a ideia de que o comediante britânico perdeu uma brilhantíssima oportunidade de fazer uma longa metragem histórica. A ousadia com que se expôs a tantas cenas provocantes, que supostamente fizeram do seu filme uma sucessão de "apanhados", de legitimidade duvidosa aliás, poderia, pelo menos, ter sido bem melhor explorada no sentido de colocar a nú tantas ridicularias da sociedade ocidental, em vez de se ter concentrado em puxar, para o campo do hilariante, o "atraso" que certos países do Leste Europeu, como o Cazaquistão, ainda têm sobre os que produzem e realizam cinema internacional. Quando digo "atraso", refiro-me, tal como Borat aponta, ao nível económico, social e judeu. Foi pena. Chenquieh!
Em artigo do último Tabu/Sol intitulado "O valor da peseta", Paulo Portas descreve um dos factores que tem levado Espanha a ser o que Portugal não se importava de ser também - a "quente" questão da boa e da má moeda, leia-se, a qualidade dos políticos que influenciaram decisivamente a história recente dos dois países.


Nem que fosse uma mera questão igual à da mulher de César.
Tanta seriedade balofa, tanto apregoar do justiceirismo na bola, tanto encorajamento ao extermínio dos velhos dirigentes que estragaram (?) o futebol, só podia dar noutra novela ao bom estilo Vale e Azevedo.

itam maior competitividade permanecerão na prateleira. A eficiência de gestão social, que essa, sim, cabe ao Estado, continuará sem ver mais e melhores práticas de apoio aos cidadãos. A tranquilidade com que saímos à rua seguirá com os crescentes revezes sem que o governo actue em sentido contrário.



Devo afirmar, antes de mais, que não me considero propriamente um especialista em questões energéticas, até porque a maioria do que me tem sido dado a conhecer nestas matérias resulta essencialmente da directa experiência enquanto consumidor industrial e doméstico. Também devo esclarecer que defendo, com poucas reservas, a economia aberta, livre e transparente, apenas evitando rotular-me de fundamentalista liberal pelo facto de entender que cabe ao Estado impedir que eventuais descontrolos, sobretudo relacionados com bens de consumo tidos como básicos, acabem por afectar os mais vulneráveis a pequenas "violências" que o liberalismo absoluto possa gerar.