terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Borat Desilusyev

Depois de me entusiasmar com múltiplos artigos que muito elogiavam as qualidades de Sasha Cohen e o intelectualmente afinado humor do filme "Borat", consegui finalmente assistir a ele, tendo ficado com a ideia de que o comediante britânico perdeu uma brilhantíssima oportunidade de fazer uma longa metragem histórica. A ousadia com que se expôs a tantas cenas provocantes, que supostamente fizeram do seu filme uma sucessão de "apanhados", de legitimidade duvidosa aliás, poderia, pelo menos, ter sido bem melhor explorada no sentido de colocar a nú tantas ridicularias da sociedade ocidental, em vez de se ter concentrado em puxar, para o campo do hilariante, o "atraso" que certos países do Leste Europeu, como o Cazaquistão, ainda têm sobre os que produzem e realizam cinema internacional. Quando digo "atraso", refiro-me, tal como Borat aponta, ao nível económico, social e judeu. Foi pena. Chenquieh!

2 comentários:

Anónimo disse...

Concordo que podia ter ido mais longe em muitos aspectos, mas lá que é de partir o côco a rir...

Anónimo disse...

Borat é demais! não se pode dizer mal, até porque não ofende ninguém